SACIEDADE DOS POETAS VIVOS DIGITAL - VOL. 3 |
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VÂNIA MOREIRA DINIZ - Natural do Rio de Janeiro (RJ), 21/10. Residente e domiciliada na cidade de Brasília-DF. Escritora, Humanista e Pesquisadora, fundou e dirigiu o Centro de Treinamento de Línguas em Brasília, durante 10 anos. Escreve desde os sete anos de idade. Orientadora de teses e monografias. Formação em Letras e Pós- Graduação em Educação. Autora dos livros "Laura", "Pelos caminhos da Vida", "Pelos caminhos da alma", "Ciganinha", e de algumas edições eletrônicas: "Olhos azuis", "Eu me enterneço", "Além do horizonte", "Acordes e Ternura", em 2006. Escreveu, em parceria com o Professor Paulo Matos Ferreira Diniz e o médico Antônio Paulo Filomeno, o "Manual sobre a saúde física e mental do servidor público civil da União". Coordenou antologia VMD (Vânia Moreira Diniz), onde reuniu colunistas de seus site. Co-editora, com Fernando Oliveira, do Jornal Ecos, jornal eletrônico bInacional (Brasil/Portugal) e bimensal. Escreve em vários grupos literários e sites da Internet, é owner do Grupo Vânia Diniz e do Grupo Crianças e Pessoas Especiais. Seu grande interesse é divulgar poetas ainda não conhecidos do grande público. Junto com Maytê, é articuladora do Portal Comunidade Maytê. |
Enquanto nos abraçamos loucamente,
O teu rosto áspero encostado à minha pele macia,
Nossos corpos se unindo frenéticos,
E aos poucos nos deitando sem consciência...Enquanto beijas meus lábios ávidos,
Nossas coxas em brasas e entrelaçadas,
Enquanto sinto no teu corpo alucinação,
E perco do tempo e do espaço a noção...Enquanto o mundo gira e a loucura nos ronda,
E não sabemos nada do que em volta se passa.
Enquanto em teus olhos eu vejo apenas delírio,
E já não quero nem entendo de lucidez...Enquanto nos tornamos dois em um mesmo corpo,
E lágrimas descem incoerentes de tanta paixão,
Enquanto sentes minhas unhas cravadas em ti sem dor,
E nada percebo do desvario sempre renovado...Enquanto nossos lábios absorvem esse néctar fluido,
O mundo rodando sem nenhum equilíbrio,
Enquanto gememos de intenso prazer e deleite,
No gozo encontrando a única forma de extravasamento..Enquanto tudo ali é fascínio inconsciente,
E a paixão conduz às energias que se renovam,
Parece que renascemos de uma maneira inusitada,
Nas carícias que não se repetirão da mesma forma.
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