SACIEDADE DOS POETAS VIVOS DIGITAL - VOL. 5

JANIA SOUZA - Potiguar, poeta, artista plástica, ativista cultural, pacifista, bancária da CEF, economista, contadora. Filiada à Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN – SPVA/RN; APPERJ; Clube dos Escritores de Piracicaba/SP; Movimento Poetas del Mundo. Organizou 4 volumes da Antologia Literária SPVA/RN, sociedade em que exerce o cargo de Diretora de Eventos. Voluntária desde 1994 no projeto assistencial Fraldinha – Nivaldo Calixto Torres, promotor da construção de uma consciência cidadã participativa para crianças a partir dos 4 anos até jovens acima de 20 anos. Sócia atuante da ONG Moradia e Cidadania dos Funcionários da Caixa Econômica Federal. Foi Presidenta da COEDUC – Cooperativa Educacional do RN no biênio 2001/02. Obteve o Prêmio do Concurso de Literatura do Sindicato dos Bancários em 2006 com Sonhos Roubados. Selecionada nos Concursos Gente de Talento, 2005 e 2006 da Caixa. Participação em diversas coletâneas nacionais e em exposições de artes visuais, sendo uma individual. Sua obra Paisagem Ribeirinha ilustrou a capa do 3º volume da Antologia Literária SPVA/RN. Membro titular da Comissão Normativa da Lei Municipal de Incentivo à Cultura Djalma Maranhão para os biênios 2002/03 e 2004/05, eleita pelo Fórum Municipal de Cultura. Membro titular do Conselho Municipal de Cultura em 2004. Sites na Internet: <http://www.spvarn.org>, <http://www.word-poets.blogspot.com/>, e <http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=1905>.

Contatos: janiasouza@uol.com.br
Página individual de poesia em Blocos Online


           Noturno

Esquecidos

Mocidade

     

           Trama

Travesti

Invisível e razão

 

Trama

Na boca da noite
o vulto do tempo
impõe seus dogmas.
Senhor feudal do universo
tiraniza a vassalagem humana
subjugando-a com invisíveis grilhões
que acorrentam fortemente
a verdade, esposa dedicada
da sabedoria, viajante anelada
nas asas da esperança.

Na boca da noite
o vulto do tempo
descobre-se... e encobre-se
feito gatuno sorrateiro
funde-se na escuridão
violando-a cinicamente
ao embrenhar-se no manto
da silenciosa noite.

Talvez, seu intuito seja o de fingir
que não intervém no círculo vicioso
do poder, que emana
da fétida escória humana...

Na boca da noite
o vulto do tempo
esgueira-se furtivamente
na trama impudica
contra a civilização humana.

Jania Souza
1  2    3    4    5   6

Jania Souza

 
Voltar à capa da Saciedade dos Poetas Vivos