SACIEDADE DOS POETAS VIVOS DIGITAL - VOL. 5

JUÇARA VALVERDE - Juçara Regina Viégas Valverde, 29/05/48, gaúcha de Cruz Alta, residente no Rio de Janeiro; pintora, escultora e médica no HUPE UERJ e do Hospital dos Servidores do Estado/ MS; Mestre em Endocrinologia FCM UERJ. Coordenadora da Semana das Artes nos Hospitais, de Humanização em Saúde e Cultural do Centro de Estudos do HSE MS; membro da APPERJ; Coordenadora e Apresentadora de Poesia "Poesia na Amendoeira/HSE MS" e do I Concurso de Poesia do CEA HSE MS-2006. Menção Honrosa, Agosto/ 06, 8º Lugar na categoria Poesia Livre no 5º Concurso Nacional "Nelson Fachinelli" de Efeméride, Casa do Poeta Riograndense - Porto Alegre/ RS; "Mordaça", outubro/ 06, Menção Honrosa na categoria Poesia Livre no XVII Concurso Nacional de Poesia da ALAP/2006 - Academia de Letras e Artes de Paranapuã/RJ; "Corpo desconhecido", novembro/06, 2° Lugar, no Concurso de Poesia da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores - Regional do Rio de Janeiro - 2006; "Remissão", poema classificado no Concurso de Poesia Francisco Igreja/ APPERJ, agosto/06. Participação no "XIV Congresso de Poesia de Bento Gonçalves/ RS" e nas Coletâneas: "Poesia nos Arcos", "Poesia Simplesmente", "Clube Literário do Forte De Copacabana", "Casa do Poeta Riograndense", "ALAP", "Revista Literária Plural /APPERJ", "Perfil/ APPERJ", "Agenda da APPERJ". Participação na Antologia on line “Saciedade dos Poetas Vivos” - Memórias - 2006. Participações em 2007 nos eventos “Poetas sem Fronteiras” AABB, “Fórum de Poesia UFRJ - Campus universitário, Faculdade de Literatura; FLIP - Roda de Poesia”. Publicações: “Espírito do Tempo” livro de Poesia publicado em maio de 2007, Coletânea do I Concurso de Poesia do CEA HSE MS 2006, julho de 2007.

Contatos: jucarjvalverde@gmail.com  /  jvalverde@hse.rj.saude.gov.br
Página individual de poesia em Blocos Online


           Véus

Desejos na boca da noite

Noite

     

           Sensações

Encontros

Pedinte

 

Sensações

Nos porões da esperança
brinco como criança
na busca de meus tesouros;
           memórias esquecidas.

Entre sombras e baús,
meus fantasmas imaginários
rodopiam seus mágicos bailados,
                                    desengonçados.

Participo da festa.
Deixo a espera vadia,
entraves e outros porquês
                     do lado de fora.

Recolho pó, teias e cacos.
Limpo, organizo,
desentulho...
                      Libero espaços.

Desbravo o sombrio.
Rompo,
abro janelas.
Feixes de luz bem-vindos.

Espaço readequado,
conquistado.
Aurora?
         Liberto a alma.

Juçara Valverde
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Juçara Valverde

 
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