SACIEDADE DOS POETAS VIVOS DIGITAL - VOL. 11

GERSON NEY FRANÇA - Nasceu na Paulicéia de Mário de Andrade em 1960. Em 2010, portanto, completou cinquenta anos. Há seis, é residente em Taubaté, Estado de São Paulo. Servidor Público há vinte e seis. Mas poeta, com certeza, antes disso. Difícil saber quanto tempo antes... Alguém aí sabe precisar em que dia virou poeta? Uma data pra que se possa contar o tempo? Quiçá quando foram escritos os primeiros versos, alguém dirá. Mas outros dirão que o poeta se faz bem depois disso, de seus primeiros versos, e outros, ainda, que bem antes deles já se era poeta. Enfim, voltando-se à biografia, publicou três livros de poesia: Tema & Meta (edição do autor); Canção de Não Ser Nada (Funarte/SP) e Canção de não ser nada e outras canções (Editora Scortecci) . Várias antologias, premiações em concursos literários, participações em jornais, revistas e sítios literários. Não raro, seus poemas servem a letras de música, como é o caso nesta amostra de Mar de Vênus e Tietê (parceria com o cantor e compositor Irineu de Palmira), de Imenso Pranto (parceria com o cantor e compositor Pedro Moreno) e No barulho dessa chuva (parceria com o maestro Hélio Góes). Participa da Saciedade dos Poetas Vivos Digital vol. 4.

Contatos: gnfranca@ube.org.br

Página individual de poesia em Blocos Online


           Penélope

Tietê

No barulho dessa chuva

     

           Mar de Vênus

Imenso pranto

Enchente

 

IMENSO PRANTO

O mar é lindo!
O salva-idas vindo a mim
Está no mundo até o fundo
Pra quem na Terra inunda o fim...

O mar é tanto,
O mar é quando
um sentimento vai degelar,
Assim o mar, imenso pranto...

O mar, a imagem
que mais balança
pra quem distância
guardou de amar

Se nele a onda que sempre lança,
Se nele a onda que sempre arrasta
toda borrasca,
toda bonança

Uma secura que se derrama
Um coração que se redime
e o mar por pouco
não se resume...

Somente um verso,
talvez só louco,
talvez Caymmi.

Gerson Ney França
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Gerson Ney França

 
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