Crônica de um Amor Perdido

Ela querendo mais
Tarde demais
Ele saindo com dor
Ela suplicando instantes
Ele os dando menos e menos

Ela estando ali como nunca
Ele almejando distância
Ela cultivando esperança
Ele avisando que não há adubo o bastante

Ela  saudavelmente enlouquecida
Ele doente, guardando sanidade
Ela, amando pela primeira vez
Ele, planejando nunca mais amar
Ambos simbolizando desencontros eternos.

Nelson Job

« Voltar