ARDÊNCIA

O inferno de Dante
Fez-me mutante
Quero ser seu amante
Viver como antes
A noite acabou
Meu amor persistiu
Se amor terminou...
Será que existiu?
Suplico-lhe um favor!
Não me deixe tão triste
Detesto melancolia
Constante agonia
Sinto em meu peito
Todo efeito
Fico enfeitiçado
Eternamente apaixonado
Perco o juízo
Agrego prejuízo
Sua imagem se perpetua
Em minha cama está nua
Não sei por quanto tempo
Mas viverei cada momento

André Prado

« Voltar