Não, não quero te ver!...

Não, não quero te ver!...
Não, não precisa
Não podes ser minha,
És doce andorinha
És poetisa do mar!!!

És amiga do eterno!...
Nem mesmo o inverno
seria bom cenário
monto meu campanário
abrigo para quem voa.

Não, não quero te ver
apenas sentir doce ternura
apreciar beleza pura
Que não vendes,
mas tens para dar!

Não, não quero te ver
Não nesta vida
Não tenho ferida
Só doce lembrança
De vida vivida
Nesta boa dança!

O mar eu deixo
O espaço em aberto
Sempre estarei por perto
Podes nisto apostar!

Bem, um dia...
Quem sabe um dia
Outros tempos, outros lugares
O tempo tem tempo ainda
Me encontras onde buscares!

Celito Medeiros

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