Quando Amo

Quando amo,é  largo, alto e profundo,
Minh'alma alcança, quando, rebatada,
Sente, estender-se aos olhos deste mundo,
Os limites do ser, a facécia sonhada.

Quando amo, cada dia, hora e segundo,
À luz da lua, pela noite sossegada,
E, é tão pura a paixão de que me inundo,
Quanto o pudor dos que não pedem nada.

Amo-te, sem amarras visíveis, mais
com as raízes de uma saudade
em sorrisos, com lágrimas de uma prece,

Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a eternidade. E, assim Deus o quisesse,
Ainda mais te amarei depois da morte...

Efigênia Mallemont

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