CIRANDA

DANÇAVA CIRANDA
NA ROSA DOS VENTOS
A VIDA INDA ANDA
E DESANDA NO TEMPO
 
O CHEIRO, BRINCAVA
PINTANDO PERFUMES
E A ROSA INVEJAVA
O ALTO DOS LUMES.
 
NO MEIO DO PEITO,
RODADA DE DORES
DE TODOS OS JEITOS,
SERESTA DE  CORES.
 
A CHUVA  CHOVIA
EM PAREDES D'ÁGUA
LÁ FORA  SOFRIA
MAIS QUE DENTRO, A MÁGOA.
 
VIVENDO SE AMOLDA
A UM JEITO DE SER
A ALMA  DA MODA
 BUSCAVA PORQUÊS.
 
A VIDA FAZENDO
MIL ACROBACIAS
NO CORPO ACENDENDO
UM FAZER QUE ESFRIA
 
E A GENTE INVENTADO
NOVAS FANTASIAS
RELÓGIO PARANDO
NÃO PODE... PODIA....


                                                       Elane Tomich

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