Ao Artista Plástico

No céu, busquei sem alarido
A maestria eterna do cinzel

Na água viva
A sensibilidade menina
Diluída no erotismo
Da paixão mulher

No arco-íris
A empáfia da alegria
Do menino de rua
Pé no chão no encalço
Do mistério da esfera do mundo

Na ponte, colhi sonhos da lua
Com rede de neblina
Sobras de sargaço
Ataviam meus cabelos
E eu, (re)busco-me
Nas estrelas do teu ser.

                                   Jânia Souza

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