Paz e Desencanto

Paz que se traduz em serenidade,
Amor ignorado nas lutas odiosas,
Ternura jamais presente de verdade,
E a espera da tranqüilidade silenciosa.

Enquanto se manifestar essa opressão.
Não soubermos o que é suavidade,
A mágoa será a única e triste vibração,
De seres que se alimentam da vaidade.

Queria poder dizer que haverá sempre paz,
Que os seres serão considerados iguais
E jamais haverá amargos distúrbios fatais.

Mas teremos que lembrar do que se faz,
Com inocentes sem notarmos o pranto,
E temo que teremos ainda só desencanto...

                                                                      Vânia Moreira Diniz

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