Poema de agosto

A coruja solta fria seu canto de dor.
O cerrado sentido seco retorcido arde vermelho destruído.
Fumaça e fuligem.
O sol parado, observa calado.
A coruja de toca perdeu sua cria.
Seu canto/pranto revolta.
Quero-quero te coruja.
Com você junto sofro,
Por aquele que se diz homem-deus peço desculpas.

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