Ao Jornalista Roberto Marinho

Antes de tudo um revolucionário,
Em tempos de nebulosidades,
Conseguiu imprimir o progresso,
Com toda sua competência e qualidade,
Em um jornal que não parecia ir além do impresso.

Colegas e amigos já o admiravam,
Embora achassem que era mais golpe de sorte;
Mas só aos vinte e poucos anos da sua morte,
Próximo aos sessenta,
Com empenho gigantesco,
Pôde iniciar seu sonho queixotesco,

Abriundo as portas para modernidade,
Já em madura idade,
Não há quem pense em televisão,
Sem citar sua filha,
A Rede Globo,
Exemplo de um jornalismo novo.

Global, como a própria palavra,
Ele não tinha travas,
E sem se desumanizar,
Por onde andou,
Alguém cativou.

Adeus,
Descanse em paz.
Saiba que sua missão
Foi bem cumprida, nesta vida.

Obrigada pela era das comunicações, trazida pelo senhor:
Mesmo às vezes não tendo sido bem utilizada,
A sua intenção foi plenamente alcançada
Com louvor!

Cris Passinato

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