Apelo à Januária

Januária, sai da janela,
que aqui fora a vida é bela!
Até Carolina, estátua em flor,
correu atrás do meu amor:
veio ver a banda passar,
passou comigo a noite a dançar
nosso samba do grande amor,
de verso e prosa o nosso andor.
 
Januária, vem pra festa
que hoje é dia de seresta!
Até Bárbara desfez o silêncio
cantando um poema pretenso,
desfazendo a mala da sina de dor;
passeou vitrines e, de tanto amor,
colocou pra fora todo sentimento
e viveu, enfim, cada vão momento.

                                Thaty Marcondes

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