A Carlos Pena Filho

Porque sei de cor as cores dos cajus
e as tessituras da vida que passa,
sinto que não só se afastam as manhãs
Ou as tardes mornas que o Recife faz.

Como um ritual de águas e barcaças,
vão-se os azuis e não retornam mais.

                                             Lenilde Freitas

Do livro: Tributos, Editora. Giordano, 1994, SP

« Voltar