a morte de Rodrigo de Souza Leão

o mundo é tão perverso q ninguém faz falta,
mas quando um poeta morre
ficamos com um vazio tão grande
um tão imenso não ter o q dizer
q ficamos tentados a negar a malícia
e proclamar q a morte dum poeta
é dor igual a do existir:
dor sem igual de perder um poeta
de perder um amigo, faz ver q todos
fazemos falta, uma falta sem fim.

                         Alberto Lins Caldas

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