No adro de Sant'Anna

Do alto do Convento
Às sombras dum passado histórico
A Pomba do Divino
Retém seu olhar ao adro de Sant'Anna
Onde o campanário celebra a tríade divina.

Plumas de carmesim
Derramam-se pelas vias
Entorpecidas num cortejo de encanto
Ao sabor do licor abençoado.

A serviço do iluminado
Põe em riste o estandarte de ouro
O infante imperador
A recolher os óbolos a coroa.

Os corações enleiam-se
É chegada a hora do júbilo
Do amor e da fraternidade.

A Pomba sobrevoa
Num viscoso e sublime vôo
Os portadores da coroa.

É dado início a Festa do Divino!

               Darlan Alberto Tupinambá Araújo Padilha/Dimythryus

1º lugar no "III Concurso de Poesias 'Letras do Divino' - 2007", Itanhaém/SP

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