LAVADEIRAS DO SÃO FRANCISCO

Pela fresta
Da janela
Do assalto entrou
A primeira luz do dia
Avisando da labuta
Brotou
Com o sol
A alegria
Do cantarolar das lavadeiras
E carrancas
Sentinelas
Guaravam o rio e a cidade
E seus valores
Banais.

                   Heli Maia

Do livro Cromos, Ed. Vitória, 1990, MG

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