Moenda de açúcar, de Johann Moritz Rugendas (Alemanha, 1802 – 1858)
 
Preto Velho

Todos são iguais
perante a lei
assim como também
em Deus...

Descante , meu velho
se encante
tope o desafio
responde o que se esconde
nestas loas tolas
ecoando de vivendas áureas
cruzes impunes
impondo respeito
brancas mordaças
em quem tanto implora!

Descanse, meu velho
descanse
pegue o seu pito
não esquece a viola
e vá pela estrada que leva às estrelas
o racismo acabou
nada daquilo ficou!!

Oxalá seja assim...
ou que o Deus branco não queira o céu para o plantio !!!

                                                                                            G. Reinicke

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