Doce razão do meu viver

                     Argento

Doce razão do meu viver
Não entendi de onde vinha toda aquela luz
Só vi que vinha de uma fonte que não era minha
Luz própria que trazia dentro de si a vida,
Melodia, ritmo, métrica, força...

Linda em todo o teu divino esplendor
Mulher meiga e às vezes rude e sem pudor
Tão cheia de vida, tão cheia de amor

Esperança que cortava minha carne
Criança que vez por outra me invade
Sou teu, sou todo, sou tolo,
Sou teu eterno apaixonado

Tu que não te cansas,
Tu que não te calas,
Tu que de tudo espero,
Ah, como te venero!

Teu sorriso preciso
Tua cor multi-prisma
Ah meu doce amor!

Minha doce princesa
A ti toda a beleza...
Toda a destreza,
Toda a realeza...

Tu me eternizas,
Tudo realizas,
Conectas,
Concreta e incerta...
Intrépida e inepta.

Pousas em mim...
Põe tua magia em mim,
Põe em mim...
Põe em si,
POESIA... 

          14/03/2005 - Dia da POESIA

« Voltar