(Trovas)
Mãe! quisera eu me deitar,
junto à parede, aos teus pés,
adormecer e sonhar,
sentindo os teus canfunés!
Mãe preta! o que me consome,
é nunca esquecer teus traços,
quando morrendo de fome,
matava a fome em teus braços!
Sob a luz de um lampião,
se apagando e se acendendo,
meu Deus! que triste emoção,
eu vi minha mãe morrendo!
Francisco Garcia