Prosinha desenhada: chuva

Chove na terra úmida e o silêncio goteja ruidoso. As esculturas fitam os regos construídos pelas águas na cidade que nunca se cala. Cúmplice desenho no meu colo e faço ressurgir as palavras do coração. Quieta e secreta deixo-me ficar enlaçada em sílabas.

Constança Lucas
fevereiro 2010

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