(A ARTE MÉDICA )

A arte médica era saber o que é proveitoso, o que é prejudicial; o que é visível e o que é invisível; as benzeduras e sua força; o que é útil ao pescador, ao seleiro, ao curtidor, ao tintureiro, ao carpinteiro, o que produz cad profissão, o que é cada uma das profissões; o que pertence à cozinha, à adaga, ao jardim, o que sabe um caçador, o que sabe um alpinista, o que é Deus, satanás, o que produz a doçura e a amargura, o que é paladar, o que é morte, o que há na mulher, o que há no homem; o que convém a um itinerante, a um sedentário; a diferença entre o vermelho e o magenta; por quê o curto e o comprido; o que se requer para a guerra e para a paz; e o quê significa este conhecimento em todas as coisas.

Paracelso

Do livro: O espírito na arte e na ciência, de Carl G. Jung, 2ª ed., Editora Vozes, 1987, Petrópolis. Trecho da conferência proferida por ocasião dos festejos do IV centenário da Morte de Paracelso, na Suíça, em 1941 por Jung. Cit. de trecho de Paracelso in Buch Paragranum, edição e e introdução de Franz Strunz, Leipzig, 1903.

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