Bárbara Bandeira Benevento 
Carioca,  psicóloga, solteira, 27 anos, trabalhou com deficientes visuais, é sobrinha-bisneta do poeta  Manuel Bandeira.
Leia também seu blog, no endereço: <http://www.amorracional.blogger.com.br>.  Na foto, nossa colunista com Sacha.

Coluna 72

"Quando se é capaz de lutar por animais, também se é capaz de se  lutar por crianças ou idosos.
Não há bons ou maus combates, existe somente o horror ao sofrimento aplicado aos mais fracos, que não podem se defender".
Brigitte Bardot

Ser que é vivo 

Natural em sentir
Vive para amar
espera sempre o olhar
do humano

(Bárbara Bandeira)


Queridos leitores,

Hoje trago um pedido de adoção de uma linda gatinha, uma triste notícia e um texto MARAVILHOSO sobre o especismo - poderia ter sido escrito por mim. Penso exatamente como o autor, em gênero, número e grau. Fico feliz ao ver que, mesmo sendo minoria, algumas pessoas ainda pensam como eu e acham que os animais tem tanto direito como nós.

Peço que me desculpem por insistir no mesmo assunto, mas é importante, as pessoas precisam se conscientizar de que os animais ao seres vivos e conscientes - sentem medo, dor, saudade, amor, fome, sede, etc.

E não se esqueçam - eles tem os mesmos órgãos que o ser humano, morrem das mesmas doenças... e hoje em dia pesquisas científicas provaram que eles possuem vários tipos de inteligência, inclusive a lógica, então reflitam: quando estão sendo maltratados, mortos, etc. sabem exatamente o que está acontecendo!

Abraços


Texto retirado do site da APASFA: http://www.apasfa.org

Especismo   

Anti especistas de Paris, Lyon, Bordeaux,
Toulouse, Dijon, Grenoble, etc.
http://anima.animal.site.voila.fr/
visite, também www.vegetarianismo.com.br

“O animal é o sub-proletário mais explorado da face da Terra. Ele é utilizado em todos os setores: companhia, consumo, medicina, pesquisa cientifica, tradição, lazer...Animal usado, maltratado, explorado, martirizado."

Alfred Kastler, Prêmio Nobel de Fisica

 

PARE DE COMER OS ANIMAIS!

A carne ou o peixe não são produtos banais: são pedaços de um ser que foi sensível, sofreu, sentiu dores, alegrias. Pedaços de um animal que foi morto por uma questão banal, inteiramente evitável: simplesmente para o nosso alimento.

Por que consideramos que a vida de um animal, o que este sente, seus desejos, seus medos, não têm importância? É ele tão desprezível que mereça que nós lhe tiremos o único bem que ele possui (sua vida), pelo prazer de uma simples refeição? Por que tão pouca consideração? Freqüentemente as pessoas respondem: ora, os animais são irracionais, eles não são livres, foram feitos para isso... Essas razões são plausíveis? Por acaso devemos tratar os seres humanos diferentemente, segundo o grau da inteligência que possuam? Idiotas, autistas, gênios... devem ter direitos diferentes? Por que há tantas formas de moral? Uma moral de igualdade para os humanos e uma outra forma de moral (meritocrática) para os outros seres?

Devemos levar em consideração os interesses dos animais assim como levamos em conta os nossos. Devemos dar tanta importância a suas vidas, a seus sofrimentos, a suas alegrias, assim como damos aos nossos. Os argumentos utilizados para legitimar aos nossos olhos os sofrimentos que lhes causamos são indefensáveis. Maltratá-los é injusto, exatamente porque é injusto maltratar os humanos,as razões são as mesmas: porque isto lhes faz sofrer e/ou lhes tira a vida. É necessário determos a carnificina atual: é tão mais urgente quanto o número de vítimas é pavoroso. Mais de um bilhão de animais vertebrados terrestres (bezerros, galinhas, porcos, etc) são massacrados por ano para serem comidos apenas pelos franceses; assim como dezenas de milhares de peixes que também sofrem intensamente em criações de peixe ou durante a pesca. Se cada animal pudesse gritar antes de ser morto, o planeta terra vibraria com o estrondo de gritos incessantes e pavorosos que viriam de todos os lugares.

As prateleiras dos açougues e das peixarias expõem uma vasta carnificina que nós encontramos, de modo mais íntimo, ao longo de nossas refeições diárias, e no estômago de 98,5% da população (os 1,5% restantes já decidiram não mais comer carne nem peixe e, desta forma, não participar mais do massacre). Este desprezo assassino não é justo. Somente através de um ato de violência podemos decidir que aqueles que não são de nossa espécie são insignificantes. Trata-se de uma forma de discriminação tão arbitrária quanto o racismo e que se chama ‘especismo': discriminação fundamentada na espécie dos indivíduos, e que visa nos dar o direito de explorar outros seres que não façam parte da espécie ‘superior'. Assim como o racismo se fundamenta na discriminação feita a partir da raça (contra aqueles que não pertençam à raça superior)...

Reflita sobre o que você faz, reflita sobre as conseqüências dos seus atos!! A moral atual, especista, estabelece que os interesses vitais de um animal nada são perto do nosso mais insignificante interesse. Isto é justificável? Defensível? E se não o é, você pode continuar?? Pare com o massacre!

 

 Triste notícia

Tenho minhas dúvidas se o Gaar continuará o mesmo sem essa pessoa maravilhosa por perto. Mas tenho certeza que o site novo terá bem menos sentimento envolvido, mas é assim q funciona... quando uma ong cresce às vezes perde certos valores...

Clarice, estamos torcendo por você... Parabéns pelo lindo trabalho realizado até hoje no GAAR. Sentiremos muita saudade e os animais mais ainda!

Carta aberta da Clarice Villac

A todos os amigos que prestigiaram o site do GAAR - Grupo de Apoio aos Animais de Rua

Como talvez vocês saibam, a ong GAAR se tornou a oscip IVVA.

Realmente foi uma vivência muito especial e significativa contar com a colaboração de todos vocês nessa empreitada, e sabemos com certeza que colhemos frutos e plantamos muitas sementes de conscientização sobre os direitos dos animais, a necessidade de preservar nosso meio ambiente, como cada ato pequeno está interligado ao Todo e como somos responsáveis por criar, a partir do agora e das pequenas coisas, um mundo melhor, mais justo e em que a vida seja digna.

Venho comunicar que, em breve, o site do GAAR sairá do ar.  

Em seu lugar, surgirá o site do IVVA, que contará com uma equipe de produção.

Assim, venho esclarecer a vocês que, a partir desta data, não sou responsável por qualquer assunto que se relacione ao site do IVVA, apesar de ter iniciado seu registro e hospedagem (www.ivva-campinas.org.br).   

Abaixo, trecho da carta que enviei aos novos responsáveis pelo IVVA:     

“Enquanto o site do GAAR estiver no ar, sou a webmaster dele  — uma vez extinto, nada mais terei a ver com este assunto, a não ser a responsabilidade por tudo o que foi veiculado no site do GAAR nestes anos em que fui sua webmaster.

Ressalto ainda que os textos e matérias assinadas, bem como o design de cada página pertencem a seus respectivos autores, e que se houver interesse em sua publicação em outro meio, é necessário que se peça a devida autorização, conforme reza a Lei dos Direitos Autorais brasileira. 

Disponibilizo-me, ainda, a fornecer, em qualquer época, os dados para contato com os referidos autores, para que se entendam diretamente com cada um.  É este o combinado que tenho com cada pessoa que cedeu textos e matérias para que fossem publicados no site do GAAR."

Amigos, cada um de vocês contribuiu muito com o trabalho desse veículo de informações, educação e sensibilização que foi o site do GAAR.

Seja com textos, imagens, notícias, desenhos, dicas de sites, ongs, trabalhos; com apoio e incentivo pessoal, com entusiasmo, compreensão, carinho, amizade, lucidez.

Agradeço de coração esta vivência, este aprendizado.

É isso, gostaria de continuar em contato próximo com vocês, e obrigada por tudo !

Com carinho,

Clarice Villac
clarice_villac@yahoo.com.br
Campinas, 04 de outubro de 2005.

 

Adoção

Bastet é a gata mais velha (cerca de 5-6 anos) de um rapaz que faleceu recentemente. Antigo morador da Gávea, bairro onde resido. Ricardo a tirou do Jockey quando era adolescente. Por causa de sua origem, eu dei atenção especial a essa menina felina e promovi sua esterilização e vacinações iniciais, assim como doei muita ração.
Bem, tão logo foi anunciada a doença do rapaz e postei isso na internet com fotos dos animais (duas cadelas também) e movimentamos a doação dos 17 animais (4 gatas grávidas!) do falecido. A maioria não era castrada e fizemos um mutirão e todos já estão castrados agora.
Bastet foi logo adotada por uma amiga gentil do falecido, também protetora de animais. Por ser tão gentil, essa senhora abriu mão da gatinha para doá-la à uma pessoa que lhe é querida, muita boa, mas sem estrutura de bem manter a gatinha. Assim, a pedido nosso, a Bastet voltou à casa de quem primeiro a havia adotado. Que, aliás, acabou virando (por desejo próprio) casa de passagem para os outros gatos (7) que ainda não foram adotados por essa amiga do falecido que havia adotado a Bastet.
Bem, se souberem de alguém formidável para ficar com essa gatinha, me avisem. Só não fico com ela por causa de uma virose que anda na minha casa, nem é pela quantidade que já possuo.

Obrigada,
Ana Yates

OBS: caso se interessem tenho a foto para enviar (psinaweb@gmail.com)

Esta coluna é atualizada todas às segundas-feiras