Bárbara Bandeira Benevento 
Carioca,  psicóloga, solteira, 27 anos, trabalhou com deficientes visuais, é sobrinha-bisneta do poeta  Manuel Bandeira.
Leia também seu blog, no endereço: <http://www.amorracional.blogger.com.br>.  Na foto, nossa colunista com Sacha.

Coluna 77

"Quando se é capaz de lutar por animais, também se é capaz de se  lutar por crianças ou idosos.
Não há bons ou maus combates, existe somente o horror ao sofrimento aplicado aos mais fracos, que não podem se defender".
Brigitte Bardot

"No semblante de um animal que não fala, há todo um discurso que só um espírito sábio é capaz de entender!"
Provérbio Indiano

Queridos leitores,

Trago uma excelente matéria retirada da Apasfa (Associação de Proteção Animal São Francisco de Assis), que sempre traz matérias, textos e poemas muito interessantes! E também pedidos de ajuda e de doação, alguns mais urgentes...

Leiam com atenção o texto abaixo, é muito importante, não para as pessoas que lêem uma coluna de defesa animal, essas já sabem, mas para ser repassada quando alguém quiser comprar um bichinho porque viu no comercial, em um filme e não tem a menor noção de como a raça se comporta, para que não faça isso. Uma vida não se vende, modismos em relação a um cão ou gato, também não. Senão vão ser descartados da mesma forma que adquiridos ou este desconhecimento vai gerar maus tratos, animais tristes e milhares sendo exterminados pelos CCZs do mundo. Mais uma vez não peço que você ame os animais, nem que se comova com a maldade que é feita com eles, mas gostaria pudesse ter só um pouquinho de respeito pela vida deles e que pensasse que a irresponsabilidade pode custar muito para os animais, ainda que nada para quem compra sem pensar.

Então, prefiro que, se você ignora a responsabilidade para sempre que é ter um animal, não adquira um, e permita que possam sofrer menos. Afinal de contas eles não pediram nada a você!

Abraços


Cuidado para não embarcar na onda dos "102 Dálmatas"

Matéria publicada na revista do jornal Folha de São Paulo em 10/12/00 por Kiyomori Mori

De novo?

Não se assuste se o seu filho começar a brincar de Cruela e Albina: ele, provavelmente, embarcou na onda dos "102 Dálmatas", que estreou na semana passada. O problema pode surgir se ele se entusiasmar demais com as carinhas doces dos filhotes que aparecem no filme e pedir um exemplar da raça.

Nada contra o interesse infantil; o problema é o modismo. As organizações de defesa dos animais já sabem que, toda vez que um bicho vira "moda", tem início um processo que começa com milhares de animais comprados por impulso e acaba com boa parte deles abandonados.

Em 1997, após o lançamento da primeira edição da saga dos cachorrinhos malhados, cerca de 10 mil cães da raça foram abandonados nos EUA, segundo a ONG Humane Society of the United States, que conta com cerca de 8 milhões de afiliados. Destes, 50% tiveram de ser sacrificados.

Este ano, com o lançamento do segundo filme, a ONG se preparou para evitar um novo boom de abandono. "Naquela época, muitos compraram por impulso e depois abandonaram o bicho nas ruas. No filme, são todos tão bonitinhos, mas seis meses depois as pessoas percebem que o filhotinho cresceu e dá trabalho.Não queremos que isso se repita", afirma Stephanie Shain, diretora da entidade.

A ONG lançou a campanha "Dálmatas: Mais do que Somente Manchas", que inclui site na Internet, distribuição de panfletos nas portas de cinemas e produção de vídeos explicativos que mostram o que é realmente ser dono de um dálmata.O objetivo principal da campanha é a posse responsável de animais de estimação.

"As pessoas devem aprender que bichos não são simples mercadorias, eles precisam de atenção e vivem por vários anos."

No Brasil, só a ONG Companhia dos Animais já se movimentou e fez um acordo com os cinemas da região de Petrópolis (RJ) para distribuir, na entrada das sessões do filme, 10 mil panfletos traduzidos da campanha dos EUA. A organização pode oferecer cópia dos folhetos aos interessados em divulgar o assunto.

É uma boa notícia, já que o modismo não é exclusivo dos norte-americanos. "Aqui é a mesma coisa. Teve o boom do dachshund, com o comercial dos amortecedores Cofap, e, recentemente, o do westie highland terrier, com o portal de Internet IG. Muita gente aproveita essa demanda para "fabricar' filhotes, fazendo até cruzamento consanguíneo e piorando a qualidade genética da prole", afirma Agnes Buchwald, presidente do Kenel Clube Paulista.

Com os cruzamentos descuidados, o índice de surdez entre cães da raça, que já é normalmente alto entre os dálmatas (cerca de 12%), aumenta para 20%. A dica do Kenel é clara: diga não ao seu filho e não compre animais por impulso. 


A cara do dono

Afetuosos, os dálmatas são uma excelente companhia para quem está sozinho, mas não estão entre as raças consideradas mais fáceis. São hiperativos, pouco recomendados para quem vive em apartamento ou não dispõe de muito tempo para prestar os cuidados devidos.

Mesmo com pelagem curta, o animal precisa de escovação diária, para reduzir o volume de pêlos perdidos pela casa, trágicos no caso de pessoas alérgicas. Sua alimentação também deve ser diferenciada: devido à excreção excessiva de ácido úrico, deve-se evitar comida rica em proteínas, como a carne. É preciso também tomar cuidado com o excesso de ração.

Em compensação, conviver com um deles é uma ótima forma de fazer crianças agitadas gastarem a energia acumulada - eles adoram brincar, principalmente na água.

Mas não espere muita esperteza. No ranking de inteligência de cães, elaborado pelo psicólogo Stanley Coren, da universidade da Colúmbia Britânica (Canadá), os dálmatas ocupam o 39º lugar (entre 79 raças). Ou seja: se a sua idéia for um cão para ser treinado, melhor escolher outro tipo.


Pedidos de ajuda e adoção:

Morre mais um gato do  Hipermercado Extra Boulevard.

Este final de semana aconteceu mais uma tragédia no  Hipermercado Extra- Boulevard em Vila Izabel. Mais um gatinho atacado por cães não resistiu aos ferimentos e morreu. O cachorro mordeu o gatinho branco da foto por todo corpo, causando fraturas de várias costelas e rompimento de pulmão.

Por favor, divulguem a adoção dos gatos deste local.

Este gatinho que morreu era arisco e os voluntários não conseguiram pegá-lo para esterilizar e ainda tem alguns gatos que estão no mercado.

Para adoção ainda estamos com um lindo siamês red-point http://fotolog.net/campodesantana/?photo_id=12874923   e outros que aguardam um lar .


Por favor divulguem os gatinhos do hipermercado Extra- Boulevar  para amigos e contatos e ajudem a salva-los.

Para adota-los entrar em contato com Andréa no tel (21) 9632-8115 ou andrealambert@terra.com.br

 

Coiote - Husky Siberiano para adoção  

Ele será castrado na 6ª feira. Está cada vez mais bonito e safado, agora senta e dá a pata, pra todo mundo aqui de casa, que chega perto dele. Ele está para adoção.

Se você quer adotá-lo, entre em contato com o Paulo, o paizinho temporário dele. pzenari@bol.com.br. Ele está em Niterói / RJ . Ele é lindão mesmo! 

Beijocas, Paula

 

URGENTE -  Adoção para outra cachorrinha abandonada na Linha Amarela

Pessoal,

Segunda cachorrinha  jogada na Linha Amarela  e resgatada pela empresa que administra esta via expressa.

Recebemos esta cachorrinha com a Belinha e um cão preto, macho, também resgatado na Linha Amarela e agora precisamos com urgência conseguir donos para eles.

Não temos espaço para manter muitos cães. Já temos 20 cães, a maioria abandonada no Campo de Santana e que não conseguiram adoção.

Vamos chamá-la de Susy. 

Ela também já foi esterilizada e vai ser vacina.
A Susy é uma linda cadela de porte pequeno,  pelagem longa e vai se adaptar muito bem em apartamento ou casa. Ela também é mansa, mas triste. Cada animal reage de forma diferente ao abandono e no caso de Susy, está muito ressentida. Mas com certeza vai ser grata a quem der uma nova oportunidade e retribuirá com muito amor .

Enquanto não encontramos um lar para Susy estamos procurando um padrinho ou madrinha para ela.

Para adotar entrar em contato com Andréa (21) 9632-8115
andrealambert@terra.com.br

Divulguem para contatos e amigos.

                                      Esta coluna é atualizada todas às segundas-feiras