Bárbara Bandeira Benevento 
Carioca,  psicóloga, solteira, 27 anos, trabalhou com deficientes visuais, é sobrinha-bisneta do poeta  Manuel Bandeira.
Leia também seu blog, no endereço: <http://www.amorracional.blogger.com.br>.  Na foto, nossa colunista com Sacha.

Coluna 90

"Quando se é capaz de lutar por animais, também se é capaz de se  lutar por crianças ou idosos.
Não há bons ou maus combates, existe somente o horror ao sofrimento aplicado aos mais fracos, que não podem se defender".
Brigitte Bardot

OS ANIMAIS DO MUNDO EXISTEM POR SUAS PRÓPRIAS RAZÕES. ELES NÃO FORAM FEITOS PARA SERVIR AOS INTERESSES HUMANOS DA MESMA FORMA QUE OS NEGROS NÃO FORAM FEITOS PARA SERVIR AOS INTERESSES DOS BRANCOS E NEM AS MULHERES FORAM FEITAS PARA SERVIR AOS INTERESSES DOS HOMENS."
Alice Walker

Olá queridos leitores,

Hoje trago uma matéria sobre as Chinchilas, notícia triste do Boris (chow chow) resgatado pela Drª Andréa Lambert e mais uma vez peço a ajuda de vocês na divulgação de cachorrinhos filhotes abandonados no Campo de Santana no RJ.

Resolvi pesquisar sobre a Chinchila, porque além de ser um animal muito bonitinho, é cheio de personalidade. Mas quero mesmo é colocar meu repudio à extração de peles – esse é um dos animais cruelmente mortos para que sua pele seja usada no casaco das “madames”. Fui à manifestação em frente ao consulado da China no RJ contra a extração de peles. É o maior mercado do mundo e além de extraírem a pele de milhares de outros animais, fazem o mesmo com cães e gatos, ainda vivos, com requintes de crueldade que nem vale a pena ser colocado aqui. Várias emissoras foram ao local, mas os chineses não quiseram nos receber. Uma coisa eu sei, incomodamos, tiramos a paz deles pelo menos por algumas horas. E vi que existem pessoas, poucas mas significativas, que se importam e lutam muito pelos animais. Seres humanos especiais, que conseguem se fazer ouvir, mesmo que muitas pessoas fiquem bastante incomodadas.

Nós continuamos ali, embaixo de sol e de chuva, apitando, de preto, horas em pé e roucas. para que nossos queridos animais sejam vistos e respeitados!

Abraços

Ajuda Urgente - Hoje nove cachorrinhos abandonados no Campo de Santana

                  Por favor divulguem !!

Recebemos hoje estes filhotinhos da administração do Campo de Santana.
Nove filhotinhos abandonados!!!
Muito triste e revoltante, todos com problema de pele, mas espertos e brincalhões
Já tomaram a medicação inicial para sarna e precisamos com urgência de ração para filhote, medicação e o principal - adoção para todos !!!
Logo estarão com a pelagem sarada e ficarão lindos !
Por favor, nos ajudem a trata-los, conseguir lares para eles e atenção que merecem
Para ajudar com ração, medicação e adoção entrar em contato com Andréa andrealambert@terra.com.br / (21) 9632-8115

Também podem ajudar com qualquer quantia depositando na conta-corrente abaixo
Banco Itaú
Agencia 0703
Conta-corrente 29426-4

Não esqueçam que estamos com muitos gatos para adoção, filhotes e adultos.
Para adotar entrar em contato com Andréa - andrealambert@terra.com.br / (21) 9632-8115
Andréa  Lambert
ANIDA - Rio de Janeiro
andrealambert@terra.com.br 

 

Por favor, não comprem Chinchilas, nem outros animais, não devemos estimular o comércio de VIDAS. Garanto que vai ter uma para você adotar! Pesquisem sobre o animal, perguntem sobre temperamento, saúde, tempo de vida, gastos, etc. Texto retirado do site: http://www.petbrazil.com.br/bicho/outros/ 

CHINCHILA.: CADA VEZ MAIS PROCURADA

Essa felpuda e dócil roedora vem expandindo seu espaço no reino pet.

Ela não é propriamente um fenômeno de popularidade entre os roedores de estimação.
Compreensível. Além de sua criação ter sido, por muito tempo, voltada de forma quase exclusiva ao mercado de peles, a Chinchila é a mais cara entre essas mascotes.
"Aqui nos Estados Unidos, um exemplar custa, em geral, pelo menos U$ 80 contra U$ 20 de um Porquinho-da-Índia", compara a criadora norte-americana e secretária da Mutation Chinchilla Breeders Association, Julie Ouderkirk.
No Brasil, o preço da espécie se inicia numa faixa mais baixa - ao redor de R$ 70 - mas atinge, conforme a cor o lugar, por volta de R$ 300.

"Já Porquinhos-da-Índia, Hamsters, Ratos e Gerbils são encontrados facilmente por menos de R$ 15", estima Roger Cária, presidente da única entidade nacional especializada em roedores de estimação, a Federação Mineira dos Criadores de Roedores. "Aliado ao fato de a Chinchila ser recente no mercado pet e ainda não muito conhecida, não há dúvida de que os valores mais altos pelos quais é vendida são o principal responsável pela sua menor popularidade", analisa Julie.
Cifras à parte, a Chinchila vem ampliando seu espaço no reino dos bichos de estimação.
Nos Estados Unidos, de 1998 para 2000, mais do que dobrou o número de moradias que adotam pelo menos um exemplar da espécie como mascote: foi de 78 mil para 165 mil.
Os dados são da última Pet Owner Survey, um tipo de censo sobre os animais e seus donos, realizado a cada dois anos nos EUA. Também aqui, embora não haja estudos do gênero, a Chinchila tem conquistado mais admiradores.
"Ela nunca foi tão conhecida e tão procurada como agora", comenta o criador Mário Bastos, de São Paulo, que se dedica à espécie há sete anos.
"Hoje vendo por volta de 500 exemplares por mês; há três anos vendia cerca de 200", estima o criador há 20 anos Pedro Colabuono, de São Paulo, que atende tanto o comprador final como lojistas.
"As pessoas estão descobrindo a Chinchila e seus grandes atrativos, sobretudo sua docilidade e capacidade de interagir com os donos", acrescenta Cária.

VARIEDADES
A cor da Chinchila na natureza é a cinza.
A criação, no entanto, já fixou mais de vinte variedades, também chamadas de mutações ou raças.

Quer saber como uma Chinchila se comporta com os donos? E com gente desconhecida?
E se ela aprende a fazer xixi num local predeterminado?
Para a Chinchila, correr, brincar e comer é muito mais legal quando o sol se põe. De dia, o bom é dormir. "Assim que escurece, minha Chinchila chega a balançar com as patas a portinha da gaiola, pedindo para sair; e de tão disposta, fica dando vários pulinhos seguidos", conta Aymard Masi Caccaos, de São Paulo, dono de Tintinho, um macho de 4 anos. Quem faz questão de hábitos diurnos, no entanto, não precisa se desesperar: a Chinchila, se convidada, também topa atividade matutina e vespertina.

Escuta; estão falando da gente

Criadores e donos são unânimes: as Chinchilas - se não todas, muitas delas - entendem algumas palavras, começando pelos próprios nomes. E não é que ao serem chamadas apenas olham para a pessoa, elas atendem mesmo: "Se a minha estiver solta, e eu disser o nome dela, aparece na hora", garante Caccaos. "As minhas duas, se estiverem brincando fora da gaiola e me ouvirem falando o nome delas, vêm correndo até mim", conta Michel Bliacheriene, que tem um casal de exemplares. "Conheço várias Chinchilas que compreendem pequenas frases, como 'vamos passear', 'hora de comer'; enfim dizeres ligados à rotina", afirma o criador Youssef Harati, de São Paulo.

vamos brincar?

Há Chinchilas que gostam de brinquedinhos, como bolinhas (recomendam-se as de pingue pongue, pois têm tamanho adequado e dificilmente são destruídas): elas as empurram e até as jogam para o alto. Mas não são todas que demonstram esse tipo de interesse. Aos que forem oferecer brinquedos aos seus exemplares, é preciso critério na escolha: "Deve-se optar pelos produzidos com materiais de difícil destruição, como plástico duro" sugere Harati. "Os de plástico mole, borracha, tecido ou pelúcia costumam soltar pedaços e podem ser engolidos, o que acarretaria sérios problemas", alerta ele. Independentemente de objetos, a brincadeira preferida da espécie é xeretar: Chinchilas gostam de explorar o ambiente, de correr e também de pular. "São ótimas saltadoras; saltam do chão para as cadeiras e das cadeiras para as mesas", observa Bliacheriene.

Liberdade vigiada

Como boa roedora que é, a Chinchila, se tiver chance, vai roer tudo o que lhe parecer interessante, até mesmo fios elétricos e outros objetos ameaçadores. Também não terá receio de se enfiar em buracos dos quais, às vezes, nem consiga sair, como, por exemplo, os de máquinas de lavar roupa e os de bidê. Ah, não pense que a noção de perigo da espécie a manterá afastada de janelas abertas. Há vários relatos de acidentes fatais nos quais exemplares caíram de apartamentos. Portanto, Chinchila só deve sair da gaiola sob atenta supervisão. E o ambiente onde ela passeará deve ser adaptado em prol de sua segurança: feche janelas, tampe buracos e retire objetos potencialmente perigosos.

Tudo que tem boca pode morder

A Chinchila costuma ser superpacífica. É raro que morda alguém. No entanto, caso se sinta muito ameaçada ou importunada, é até possível que use os dentes para se defender.
"Para evitar isso, basta bom senso; não acorde sua Chinchila de forma a assustá-la, deixe-a comer em paz e não a segure de um jeito que a machuque ou a desagrade", indica o criador Mário Bastos.
"Em 20 anos de criação, levei apenas quatro mordidas, todas porque eu as segurei de maneira inadequada e elas, possivelmente, se sentiram agredidas", conta o criador Pedro Colabuono.
"O ideal é carregá-las com as duas mãos, sendo cada qual posicionada meio na lateral, meio embaixo do corpo; não se deve erguê-las nem segurá-las pelo dorso, muito menos pela cauda", orienta Colabuono.
Desvios de temperamento de origem genética ou ainda adquiridos por falta de socialização ou por traumas também são raros, mas podem ocorrer.
"De preferência, certifique-se de que os pais do exemplar em questão tenham bom temperamento", indica Bastos. Adquira-o numa fase da vida em que esteja bem predisposto ao manuseio

Mais de uma Chinchila

Quem quer garantia contra brigas deve ter apenas um exemplar por gaiola.
Para quem topa correr riscos, macho com macho ou fêmea com fêmea oferecem boas chances de uma relação amigável, mas desde que tenham crescido juntos.
Do contrário, a vida tende a ser tumultuada e, às vezes, curta para o exemplar mais fraco.
Também existe a opção de ter um ou mais casais.
Essa alternativa, contudo, só deve ser adotada por quem quiser ter filhotes.
Além disso, também existe possibilidade de desentendimentos na vida entre exemplares de sexo oposto:
"Às vezes a fêmea, irritada com o insaciável instinto do macho em se acasalar, parte para a violência", contrapõe Colabuono.

Elegendo um banheiro

Não parece ser possível ensinar uma Chinchila a fazer suas necessidades em um local predeterminado.
Vários exemplares, no entanto, sem ensinamento algum, só vão ao "banheiro" quando estão dentro da gaiola.
Já muitos outros não têm "pudores": deixam seu rastro por onde quer que passem. Por sorte, o xixi é pequenininho e o cocô idem: parece um grão de ração.

Oba, meus donos chegaram

Sim, as Chinchilas reconhecem seus donos e ficam bem felizinhas ao vê-los ou ouvi-los.
"Basta perceberem que alguém da família está por perto para começarem a pular na gaiola e a fazer uns chiadinhos de alegria; chegam a ficar de pé de tão ansiosas pela nossa presença", conta Bliacheriene.
"Quando nosso exemplar escuta a voz do meu filho ou a minha, sai correndo da toca para nos ver; já se ouvir alguém desconhecido ou alguém que não lhe dê bola, ele nem se move do lugar", observa Caccaos.

Eu não falo com estranhos

A Chinchila é reservada. Quando chegam visitas, prefere se esconder ou manter-se distante.
"Se pega na mão por alguém que não conhece, costuma emitir uns gritinhos de medo e às vezes até urina na pessoa", avisa Harati.
"Se recebermos gente de fora, e o nosso exemplar estiver solto, sobe correndo no meu colo e fica meio apreensivo", testemunha Caccaos.
Esse estilo desconfiado, entretanto, pode ser driblado.
Se o desconhecido tiver paciência e jeitinho (isso é, se não se mover bruscamente nem falar alto demais) tem boas chances de conquistar a amizade da bichinha.
E claro: quanto mais uma Chinchila conviver com estranhos, menos ela os estranhará.
"Se acostumada desde pequena a diferentes pessoas e situações, tende a ser mais destemida e mais receptiva ao contato com o Homem", orienta Bastos.

Notícias do Boris 

Email enviado pela Dra. Andréa Lambert com noticias do Boris:

Amigos,

Com muita tristeza informo que Boris morreu.

Fiquei sem computador algumas semanas e não pude enviar antes notícias dele.

Ele teve uma recaída da cinomose, sempre teve dificuldade para levantar e duas semanas atrás não conseguiu mais. O levei para tirar RX e foi consultado por Dr Alex medico veterinário neurologista, que fez o exame do liquor e o resultado foi alterações compatíveis com final de infecção viral, cinomose como suspeitamos desde o início.

Infelizmente Boris não conseguiu sobreviver a esta terrível doença. Estava muito  esperançosa, pela recuperação dos valores do sangue, mas não deu para salva-lo. A fase nervosa é a pior de todas e já pegamos Boris muito debilitado

É muito triste saber que Boris morreu porque seu dono, que um dia o comprou, resolveu um dia não tê-lo mais e o descartou como um sofá velho.

Foi levado para um local em condições  inadequadas onde adoeceu e se não fosse retirado deste local teria uma morte sofrida. Pelo menos Boris teve atenção e tratamento. Teve medicação e uma boa alimentação, tudo graças a ajuda de vocês que contribuíram para dar um final de vida digno a Boris.

Infelizmente muitos animais ainda sofrem em locais iguais de onde tiramos Boris e ainda tem muita gente que não tem o verdadeiro amor por seus animais de estimação.

Agradeço ajuda de todos.

Continuamos, na medida do possível, a retirar animais do Centro de Controle de Zoonoses, no momento estamos com 3 poodles, uma Boxer e uma gatinha persa e a medicação que restou iremos utilizar com eles.

Se alguém quiser conhecê-los mandamos fotos.

Abraços  a todos

Andréa  Lambert
ANIDA - Rio de Janeiro
andrealambert@terra.com.br
http://www.animaisdecirco.org
http://www.gatosdocampodesantana.kit.net
http://fotolog.net/campodesantana
http://www.animaisemrodeio.com.br


Esta coluna é atualizada todas às segundas-feiras