Cultos aos mistérios do passado
na vivência do mundo de agora

lembranças da encarnação no Sul da Índia (como Tamul Nadu) com reflexões místicas sobre sua vida atual
COLUNA QUINZENAL DE CLARISSE DE OLIVEIRA 
autora do livro “Mistérios” (Ed. Europa)
Nº 3 - 23/4/2008
(próxima: 23/5/2008)

Não é a Catedral que circunda o Homem, mas o Homem que envolve a Catedral; - no interior do Templo, o homem expande sua devoção, absorve seu conteúdo, mas não o encarna: são dois: a devoção e a Catedral.
O homem deve utilizar o poder devocional que dissolve a matéria da Catedral, atingindo o objetivo do templo, que é a Devoção no interior do Coração do homem. E é tão forte  o poderio dessa Devoção, que o homem comanda o objetivo do templo.
Sacerdote de Si mesmo, é o Purusha de Deus.

flor de lótusflor de lótusflor de lótus


Séculos passados, a vida era mais calma, na Terra
.

Alguns países eram mais desenvolvidos que outros, mas, de qualquer maneira, os automóveis, os trens-balas, os aviões, fazem do viver de hoje, uma pressa, que pouco tempo dá para uma longa... meditação.

Não estamos circunscritos a viver da palavra escrita (livros) dos mestres. Os mestre existem – e estão mortos – mas existem.

E assim como podemos receber os mestres em nosso mundo, eles também podem nos receber nos deles.

Essa fusão, mestre e discípulo, dá-se por compreensão e afinidade; e também, por contatos de vidas passadas.

Os contatos de vidas passadas foram diferentes, mas, a diferença foi-se ajustando tanto ao progresso dos mestres, como o nosso – a afinidade do passado, preenche o desejo do contato de agora.

Muitos de nós tiveram o contato com o Cristianismo de outrora. Pode ser até que era bem diferente do que hoje nos é ensinado, mas a afinidade construída, uma gota do ensinamento naquela época, não se perdeu – e essa afinidade transformada hoje pelo progresso da Vida, continua, porque a Vida se modifica, mas a Divindade, não. E nós, também, não. O nosso ajustamento com a Divindade, por intermédio dos mestres, é o mesmo – Assim na Terra, como no Céu – o Confronto com o Núcleo Divino, é ajudado pela Encarnação, que não passa de um desfolhamento do miolo da Rosa.

É possível, ao mesmo tempo, nos ajustarmos com nossos exercícios de meditação com o que os mestres ensinaram na Terra – mas também é conveniente que, ao mesmo tempo, fechemos os olhos e deixemos o contato espiritual se produzir, para mantermos em tão pouco tempo com o Início de Tudo – que é o Sempre.

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