SACIEDADE DOS POETAS VIVOS DIGITAL - VOL. 6

FERNANDO ALLAH DE FARIAS MOREIRA - Nasceu no bairro de Bemfica, mais precisamente no Hospital Central do Exército, na cidade Rio de Janeiro, em 12 de setembro de 1952. Filho de militar, passou uma infância meio nômade, tendo vivido os primeiros anos de sua vida em Copacabana. Morou dois anos em Washington D.C, nos Estados Unidos, onde seu pai serviu como Adido Militar e onde iniciou sua vida de estudante, aprendendo as primeiras letras no “kindergarten”. Viveu a maior parte de sua adolescência no Leblon, passando apenas um ano fora, em João Pessoa, Paraíba. Estudou no Colégio Santo Agostinho, no Leblon, e no Colégio Militar do Rio de Janeiro, onde descobriu que não tinha a menor inclinação para a carreira militar. Cursou História na Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ), tendo participado ativamente do movimento estudantil na década de 70, quando começou sua carreira literária, publicando vários poemas no mimeógrafo do Diretório Estudantil. Ingressou no Banco do Brasil, em 1977, onde atualmente exerce a função de Analista de Sistemas, no Complexo de Tecnologia, em Brasília-DF. Participou ativamente do movimento sindical dos bancários durante todos esses anos de chumbo, onde sempre se manifestou, por textos e discursos, sobre todas as questões que envolveram o sindicalismo neste pais, nas últimas décadas. No final dos anos 80, participou juntamente com vários outros poetas e poetisas (inclusive Leila Miccolis), de um movimento cultural denominado “Movimento Verbalista” que buscava fugir dos altos custos e das dificuldades das edições convencionais, organizando vários saraus em bares e clubes do Rio de Janeiro, culminando com a publicação, em regime de cooperativa, da revista “Engrenagem da Poesia”. Recentemente, em 2005, publicou o livro “Palavras Caídas”, resgatando a publicação das obras divulgadas naquela época.

Contatos: fernandoallah@terra.com.br
Página individual de poesia em Blocos Online


           As pedras do caminho

Desafio

Realidade ou fantasia?

     

           Elegia aos céus

Respostas

Por quantos muros ainda

 

As pedras do caminho

As pedras do caminho,
Eu as uso...
Para atravessar os abismos,
Os precipícios
E as corredeiras.

Nas pedras do caminho,
Eu piso seguro,

Certo de chegar
Ao fim
Do meu caminho...

Elza Fraga

Fernando Allah de Farias Moreira

 
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