SACIEDADE DOS POETAS VIVOS DIGITAL - VOL. 4

FABBIO CORTEZ - É carioca, com formação em Letras. Escreve desde sempre. Por exemplo, na adolescência, quando estudava numa instituição conceituada do interior de São Paulo, seu conjunto de redações foi recorde de notas, jamais batido em mais de sessenta anos de existência daquela escola. Entretanto somente em meados de 2005, com a insistência de outros poetas, começou a compilar seus versos e a registrá-los, passando a dedicar-se profissionalmente à poesia. Cortez defende sempre a expressão “A Poesia é que me faz”, pois entende que a Poesia, assim com “P” maiúsculo (o Cosmo / Deus YHWH / a Poesia Maior) dirige sua vida e versos. O poeta obteve menção especial em concursos literários no Rio de Janeiro e em São Paulo e tem sido convidado a integrar antologias de poesia contemporânea. É autor do livro intitulado “Público Cativo”, prefaciado por Leila Míccolis, a ser lançado pela Oficina Editores em setembro próximo na XIII Bienal Internacional do Livro, no Rio-Centro / RJ. É casado com Valéria Cortez e tem dois filhos, Marianna e Fabbio Gabriel.

Contatos: fabbiocortez@yahoo.com.br
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           Raro

Ileso

Dias de sempre

     

           Braseiro caseiro

Neo-sangüíneo

Até hoje

 

até hoje

quando o dia era fácil
sabia somente brincar de rua
queimando a cabeça no sol
gelando o suadouro na lua

como seria mudar de casa?
sentiria nostalgia da alugada era?
lá à vontade sorri sonhei
claro
chorei
(como quando Pepito se foi)
lá recebi vários apelidos da maldade inocente
que doeram
até hoje

no meu quarto
de século afinal
viajamos o teto para a novidade
(céu trasladado)

percebi que pouco ou nada
ficou diferente

não sofri desde agora

nossa casa é onde estão nossas coisas
e nossas estrelas
onde instalamos
arquitetonicamente
nossos amores

Fabbio Cortez
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Fernando Paganatto

 
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