Bárbara Bandeira Benevento 
Carioca,  psicóloga, solteira, 27 anos, trabalhou com deficientes visuais, é sobrinha-bisneta do poeta  Manuel Bandeira.
Leia também seu blog, no endereço: <http://www.amorracional.blogger.com.br>.  Na foto, nossa colunista com Sacha.

"Quando se é capaz de lutar por animais, também se é capaz de se  lutar por crianças ou idosos.
Não há bons ou maus combates, existe somente o horror ao sofrimento aplicado aos mais fracos, que não podem se defender".
Brigitte Bardot

"Costumo perguntar às pessoas por que elas têm cabeças de veados na parede. Elas sempre dizem que é porque é um belo animal. Bom, eu acho minha mãe muito bonita, mas apenas tenho fotografias dela." (Ellen DeGeneres, atriz)


Olá Queridos leitores, estou aqui mais uma segunda, por sinal a última de 2004...

Um novo ano chegando e esperanças se renovando... acreditando que tudo vai mudar, que o mundo vai melhorar, que haverá mais justiça, mais respeito por todos os seres do planeta... será? Não importa, o importante mesmo é continuar a ter força, não desistir da causa e que cada barreira que apareça na nossa frente venha a ser uma razão para nos tornarmos ainda mais seguros do que fazemos e com mais garra para ultrapassar os problemas...

Desejo que 2005 seja um ano mais humano, com menos violência e mais consciência. E que os nossos melhores e mais fiéis amigos possam ter cada vez mais adeptos a sua causa, que a proteção animal se torne unânime... pois, aí sim, teremos armas suficientes pra lutar pela libertação - O AMOR, O RESPEITO, A UNIÃO, A MAIORIA!

Começo com uma notícia maravilhosa em favor dos animais e devemos parabenizar o vereador que conseguiu esta vitória e incentiva-lo a continuar lutando por nossos amigos no governo! Parabéns Tripolli, tenho orgulho de você!

Trago também um trecho de texto que recebi na minha lista – anjos dos animais – de um site religioso... não dá pra acreditar no que esse senhor escreve, fiquei indignada e penso que devemos protestar – esse tipo de pregação não pode passar impune! Deus criou todos os seres e quer que todos se respeitem, não podemos deixar que isso se propague!

Leiam também a notícia de como lidar com seu cão na noite de reveillon, quando os fogos enlouquecem nossos aumiguinhos! Abaixo há um convite e histórias sobre São Lázaro, muito interessantes... vale a pena ler!

Abraços de esperança

TRIPOLI DERRUBA VETO DE MARTA

E SÃO PAULO NÃO ENTREGA MAIS ANIMAIS DO CCZ PARA CENTROS DE ENSINO E PESQUISA.

roberto@tripoli.com.br  

O vereador Roberto Tripoli (PSDB) conseguiu derrubar o veto que a prefeita Marta Suplicy fizera ao Projeto de Lei 428/03, que proíbe a entrega de cães e gatos recolhidos nas ruas pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) para centros de ensino e pesquisa. Assim, a lei será sancionada pela Câmara Municipal e São Paulo não mais fornecerá animais de rua para serem usados em salas de aula e pesquisas.

O projeto 428/03 foi aprovado por unanimidade na Câmara Municipal, mas vetado pela prefeita que pretendia voltar a entregar esses sofridos e doentes animais abandonados para pesquisas e ensino. Inclusive o veto da prefeita provocou uma manifestação histórica do movimento de proteção e defesa animal: 2 mil manifestantes saíram às ruas dizendo não à pretensão de Marta e de seu secretário da Saúde, Gonçalo Vecina, de fornecer animais para centros de ensino e pesquisa.

“Não se trata, diz Tripoli, de impedir a realização de pesquisas ou barrar o ensino; a questão é proteger a saúde pública e agir humanitariamente. Esses cães e gatos, em geral, têm sua integridade física e sanitária seriamente comprometida, podendo inclusive tornar irrelevantes os resultados dos estudos”.

Tripoli, ambientalista e único representante do movimento de proteção animal na Câmara, lembra que “do ponto de vista ético, não se resolve o problema da superpopulação de animais domésticos entregando os abandonados para instituições de ensino e pesquisa. Além do mais , um animal que já sofreu todo tipo de privação, maus-tratos, horrores físicos e psicológicos vagando pelas ruas, tem o direito, no mínimo, de ser sacrificado com dignidade, caso não seja possível encaminhá-lo para adoção”.

O texto ABSURDO E PRECONCEITUOSO do site religioso e o endereço para protestos

www.paideamor.com.br

AMOR ANORMAL
 
    Por alguns dias estive envolvido em outros trabalhos, mas sem deixar de lado a parte de seguir observando, anotando, e revelando os sinais dos tempos. Mas nestes dias explodiram tantas coisas, que não há como deixá-las de lado. De fato, pelas notícias que recebo todos os dias, dos meus amigos Arturo, Francisco e Cezar, entre outros, podemos dizer que somente aqueles que têm um coração de pedra – tamanha a insensibilidade – são ainda capazes de duvidar que vivemos os últimos tempos da loucura. Quando ontem, na TV, observava uma jornalista da TV Globo, num teste nas ruas de São Paulo, tentando cumprimentar alegremente as pessoas, centenas delas, e nenhuma dava qualquer sinal de reciprocidade, percebi que estava diante de um fenômeno assombroso. Com certeza, aqueles imensos rebanhos de gnús e zebras – ou seja, de bestas do campo – palmilhando as savanas da África e mugindo, demonstram mais sensibilidade entre si, que muitos dos representantes da raça humana, que transitam como formigas pelas grandes cidades.

    Quando depois, eu escrevia o texto chamado “Lar Cristão”, de um momento para outro senti que entrava num terreno minado. Tratava-se do desvio anormal do amor, de milhões de pessoas, em toda terra, mais voltado para os animais que aos homens. E me veio novamente aquela frase terrível de um certo autor: Quanto mais conheço os homens, mais amo aos animais! Foi naquele momento que parei de escrever, e comecei a meditar. E diante de meus olhos começaram a surgir como que imagens, situações que certamente têm causado milhões de distúrbios de comportamento. É, pois um campo em que preciso entrar para alertar, porque isso, inclusive, já levou milhares de almas à perdição eterna. Trata-se da obsessão de milhões de pessoas por animais de estimação. O que o mundo atual está assistindo, é algo muito além da própria bestialidade, pois há limites que não podem ser transpostos e há leis naturais que precisam ser preservadas. Tal que hoje o ditado é este: Quanto mais o homem ama os animais, mais se torna um animal irracional.

    Trata-se, na verdade, de uma inversão de valores, uma transferência de afetividade, de uma tal monta, que prega pelo fim da própria raça humana. Enquanto milhões de pessoas, especialmente crianças, em todo o mundo, passam fome e sofrem na miséria mais extrema, há certamente bilhões de animais de estimação, sendo tratados na maior das mordomias. Fala-se que só nos EUA existem 400 milhões de animais deste tipo. E tem sido exasperante ver a forma como alguns destes animais, especialmente gatos e cães, são tratados por algumas que se dizem famílias ou se dizem pessoas.

    Desculpem o que vou falar, mas quando uma mulher chega ao extremo anormal, de chamar a um miserável cão, irracional e ordinário – comparado a um homem – infinitamente inferior, de “meu filho”, não importa o pedigree, ela perdeu já o instinto de mãe humana, e desceu abaixo até das bestas aberrantes, pois estas, pelo menos, sabem ainda identificar suas crias, e sabem aind, iidentificar aos membros de sua espécie. De fato, tal mulher desceu até bem abaixo da categoria dos vira-latas e realmente é digna dos “filhos” que cria.

    Quantas mães – falo de mães animais – existem, na natureza, que desprezam vilmente as próprias crias ou os membros do seu grupo, em detrimento das próprias crias, ou dos de sua espécie? Quem já observou uma família de elefantes, como eles se defendem, se apóiam, se ajudam, jamais abandonando os seus, mesmo nas maiores dificuldades? Acaso o homem não é também um animal? É porventura normal que ele desvie toda a força de seu amor para seres inferiores, de outras espécies, enquanto os da raça humana sofrem horrores, morrem de frio e fome, vivem ao relento e ao desamparo? Óbvio que existe então um limite neste amor, a partir do qual ele se torna antinatural e passa a clamar aos céus diante do trono do Altíssimo! Que você dirá de uma madame, que mora na cobertura de um edifício ninando seus cães de estimação, fazendo-os dormitar em fofas e caríssimas poltronas, enquanto na calçada, debaixo da marquise de seu prédio, crianças dormem ao relento, passando frio e fome? Quando ela não está nem aí para o problema? Perdão se eu falo isso, mas não sou de colocar panos quentes em erros!

    Ora, pesquisas e estatísticas mostram, que aqueles 400 milhões de animais, que as famílias americanas sustentam, somadas todas as mordomias que dão aos seus bichos, como comidas especiais, roupas, clínicas veterinárias e monstruosamente até psicólogos e fisioterapeutas,dariam, com sobra para alimentar, todos os 200 milhões de africanos que passam fome ou morrem na mais pura inanição.
E ficam fora desta conta, tudo o que eles gastam com desfiles, campeonatos, exposições, tempo perdido, além, é obvio, das doenças e zoonozes que recebem em seus corpos, como paga de tamanho desvario. E se formos ver bem, tomando o resto do mundo – Brasil inclusive – certamente que temos bilhões de animais de estimação, consumindo em gastos abomináveis, tudo aquilo que deveria ser ANTES destinado à alimentação, ao vestuário, e à saúde dos seres humanos. Dos filhos e das filhas de Deus! Definitivamente, isto prova que o mundo não tem mais cura!



COMO LIDAR COM SEU CÃO NO REVEILLON

Pergunte ao seu veterinário. A Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais do Rio de Janeiro divulgou comunicado com a orientação técnica de veterinários para evitar ou minimizar problemas causados a animais pelo barulho excessivo durante as festas de Réveillon, causado sobretudo pelos fogos de artifício.

Uma das preocupações é manter o animal em ambiente fechado, sob temperatura confortável, o mais afastado possível do barulho de fogos e ruídos. O animal deve se sentir protegido, nunca sozinho. Caso não seja possível, redobre as precauções para que ele não tenha acesso a janelas e a outros locais perigosos ou que facilitem a fuga.

Se o animal é muito sensível a ruídos, se é idoso ou portador de patologia agravante com exposição ao barulho excessivo, o veterinário deve ser consultado imediatamente. É lembrada a importância da consulta prévia, aproveitando esta última semana do ano, para reduzir os efeitos do estresse no dia 31 com tranqüilizantes ou outras terapias indicadas pelo especialista, inclusive as homeopáticas.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/odia/1834501-1835000/1834836/1834836_1.xml


HistóriaS de São Lázaro (FOLCLORE BRASILEIRO)

Santo protetor dos leprosos e que protege dessa moléstia. Os cães lhe são dedicados, e quem mata um cachorro deve uma alma a São Lázaro. Dar de beber aos cães sedentos, defendê-los, dar-lhes de comer são
benefícios que o santo pagará protegendo a alma de quem assim se portou.

 No caminho que as almas percorrem no outro mundo, até o julgamento de Deus, padecem muita sede, e água só existe na região da casa de São Lázaro. Se a alma tiver dado de comer e beber aos cães, encontrará a água fria e límpida.
Caso contrário, só lhe restará o suplício sem consolo. Uma promessa poderosa é oferecer um jantar aos cachorros de São Lázaro, tradição existente no Ceará e no Maranhão, onde a denominam "mesa de São
Lázaro".
São Lázaro ajuda a encontrar cães pedidos, cura doenças de pele,  livra da peste, da morte súbita e da miséria.


UM NATAL ANIMAL

Desenhos e Pinturas dos Alunos das Oficinas de Artes Plásticas do MICA.
Crianças e Jovens de 8 a 18 anos.
São obras de arte que retratam animais em cenas natalinas.
O objetivo da mostra é, aproveitando a época das festas de Natal e Ano Novo, sensibilizar as pessoas quanto a questão da posse responsável dos animais domésticos e do direito à liberdade dos animais silvestres e marinhos.
E, principalmente, quanto ao respeito à vida.

* * * * *

Deus criou os animais com direito à vida e à liberdade.
Muito tempo depois, Ele lembrou aos homens da importância dos animais.
“Fez Seu Filho nascer junto a eles.”

MICA
Movimento Infanto-Juvenil Crescendo com Arte
Biblioteca I. J. Sylvia Orthof
Av. Gal. Ataliba Leonel, 3846 Tucuruvi
11 de dezembro a 15 de janeiro
de 2ª a 6ª feira das 9 às 17 h.
Sábados das 9 às 13 h.


Esta coluna é atualizada todas às segundas-feiras