Cultos aos mistérios do passado
na vivência do mundo de agora

lembranças da encarnação no Sul da Índia (como Tamul Nadu) com reflexões místicas sobre sua vida atual
COLUNA QUINZENAL DE CLARISSE DE OLIVEIRA 
autora do livro “Mistérios” (Ed. Europa)
Nº 6 - 23/7/2008
(próxima: 23/8/2008)

REVELAÇÕES. REFLEXÕES, MEDITAÇÕES

Diálogo entre Yogananda e seu irmão Sananda:

"Samadhi é retirar a mente do corpo e fundi-la em Deus mediante um método de concentração. Através do samadhi podemos livrar-nos deste mundo de maia. Quando a mente do devoto fica totalmente absorta no som que surge do anatha chakra, que é o loto de doze pétalas do centro cardíaco, ou centro dos sentimentos, então buddhi, ou o intelecto, que está no ajna chakra se purifica e fixa em Deus. Cessa todo movimento do corpo. Esse estado de interiorização mental e de quietude corporal, que tem como resultado a percepção interior de Deus, se chama yoga (união). O devoto percebe que ele não está no corpo mortal; ele é o Espírito imortal que divinizou o corpo. Esta percepção o livra de toda aflição. Compreende com todo seu ser que, à semelhança do Espírito, ele é Alegria sempiterna e eternamente consciente e nova".

YOGUI PARAMAHANSA YOGANANDA


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Existir

Tut-Ank-Amon
Ank-SenAmon

Ank, sendo Existêcia, correspondente à Existência em Vibração Divina do deus Amon, e Ank, sendo Existência, correspondente à Existência em Vibração Vida do deus Amon, se transfere da vibração vida, natureza do corpo enquanto vivo na Terra, para vibração Divina do deus Amon (deus Egípcio, principal, no culto de Amon, como seria se no culto do deus Athon).

O deus Amon era representado pela cabeça de Carneiro, ou como Carneiro, na entrada  do templo de Karnac, numa longa avenida, ladeada por estátuas  de carneiros.

A Yoga descrita pela irmã Zilda, em um diálogo de Yoganandaji com seu irmão, transporta a alma direcionada pelo Espírito, para os chakras cardiaco e frontal, realizando, por intermédio desses chakras, sua expansão na Divindade.

Existir/Existência é a Vida autorizada por Deus, "reabilitada" ao todo sempre pelo sopro (o ar respirado dentro dos chakras), o que torna Ank, mais Existência do que Vida.

Este Alto Culto Egípcio, o exercício de Deus em Si Mesmo, se desdobra no caminho dos chakras, pelo corpo humano.

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Alma-de-pássaro

Esquecendo de abrigar a Alma com as mãos protetoras das agruras do Mundo, que nos aquietemos com o símbolo do coração entre as mãos: – o coração se transformou em uma alma-de-pássaro.

O pássaro está sujeito à proteção falha dos humanos e à agressão natural do Planeta.

As asas do coração faz ele voejar por dentro da Natureza, piar ao Sol que escapa por entre os galhos das árvores e nos desejar estar livre ao menos para voar para os lugares desejados.

E desde que transformamos nossa Alma em Alma de pássaro, o que é compensador para nossa desesperada solidão?

Nós não sabemos o que pedir à Vida.

Qualquer pouso das aves pode ser danoso para elas.

Ser pássaro não substitui a Solidão.

A Alma num corpo de carne se locomove como os animais: tudo o que pode acontecer com um ser vivente da Terra, pode acontecer com a Alma aprisionada...

Os magos e as Sacerdotisas da Natureza trazem para Si o Princípio da Vida, difundido nos que se locomovem com facilidade, e nos que se encontram fixados como os corais e outros. O Principio da Vida é Único e os Magos são servos deles. Ainda assim, a Alma não se sente livre para agir no Mundo dos Espíritos, que é o Eterno Antepassado de todos nós.

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O canto do uirapuru

O deus Krishna desceu sobre a mata do Brasil. Com a atmosfera do Céu Hindú, o deus, envolvido nela, descia sobre a mata Amazônica.

Foi quando o deus ouviu o canto do uirapurú. No céu hindu, jamais se ouviu tal coisa, mesmo desprendida da guarda do deus Brahma.

O deus Krishna, muito sensível, começou a imitar o canto do uirapuru.

A sensibilidade amorosa de Krishna, transmutava sua atmosfera vermelho-grená na cascata das notas caídas do bico do pássaro. A deidade se materializa no uirapuru para poder fazer chegar aos ouvidos humanos a essência melodiosa da Divindade.        

Aquele que se concentrar, colhendo para sua interioridade a magia do canto do uirapuru, se transformará em um deus – rezando nas contas do mala, rosário oriental de 108 contas, transformando essas contas nas notas do canto do uirapuru. Aquele que assim se transformou por consentimento do deus Shivaé uma entidade atirada aos universos do Cosmos.

O Brasil tem o segredo do Mundo – bendito seja aquele que os ouvidos transformam esse mistério no poder maior do chackra Anajata – o Amor do Infinito.                                                                                                  

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