COLUNA DE VÂNIA MOREIRA DINIZ

Nº 36 - 6/3/2008
(próxima: 21/3)

          

Dia Internacional da Mulher
Mulher fascinante e feminina

O dia Internacional da mulher está se aproximando com muita vibração, uma data que enobrece o ser humano, não só a nós mulheres como aos homens. E isso porque nos lembra que ninguém poderia jamais permanecer aceitando um tipo de comportamento que lembraria sempre em seus mínimos aspectos, exclusão, preconceito e maldade.

A mulher foi à luta e o homem teve que admitir pelo menos os mais elucidados, que uma parceira não é simplesmente uma pessoa que o acompanha, mas alguém com potencialidades imensas e de quem o mundo estava carente.

Embora tenha nascido numa família que sempre enalteceu o papel feminino com pai e avô admirando e respeitando as mulheres da família e todas em geral, tive oportunidade ainda pequena  de presenciar uma cena dolorosa. Um parente afastado, cujo impulso me decepcionou dolorosamente pela demonstração de agressividade, insensibilidade e truculência que deixou marcas profundas e compreensíveis em minha alma.

Poderia ter sido um ponto negativo em minha vida, mas ao contrário deu-me mais vontade de lutar contra qualquer espécie de discriminação e permanecer mais doce e sensível, na certeza de que só com bondade e compreensão venceríamos  as verdadeiras batalhas.

Poderia ter transbordado meu coração em dúvidas e incertezas, todavia  uma força estranha e poderosa  levou-me a amar vigorosamente as pessoas e realizar algo que fosse como um antídoto   em determinadas situações  transmitindo e recebendo carinho e ternura na grande maioria de meu entendimento com irmãos de caminhada.


A batalha dos direitos das mulheres continua sempre, embora vez por outra percebamos uma sutil ironia masculina na comemoração de tão gigantesca data. Mas esses são uma minoria e por isso mesmo não nos preocupa.

O Dia Internacional das Mulheres nasceu não para desafiar, muito pelo contrário, veio para que lembrássemos sempre de uma vitória que favoreceu a humanidade em geral. É claro que temos ainda muita luta pela frente, e a certeza que devemos ficar sempre alertas e conscientes. Não conseguimos tudo ainda. Em muitas oportunidades vemos tristemente que a mulher em muitos aspectos sofre preconceitos incompreensíveis e por isso continuamos determinadas e, acreditando sempre nesse futuro promissor, em cada dia de nossas vidas. E já vencemos a maior parte. Agora é só prosseguir com ética e sem fanatismos incongruentes.

A luta está praticamente vencedora porém devemos lembrar-nos que nada é mais importante além da libertação e independência conquistadas do que as características oriundas de nosso sexo. Ou seja, a feminilidade deve ser a principal arma com a qual nos defenderemos intrínseca e verdadeiramente. Sem esse fascínio, sedução no sentido lato da palavra, de nada adiantará as vitórias conquistadas a duras e dolorosas batalhas porque se tornará impossível a concretização plena, mesclada de independência e feminilidade.

Caminhemos sempre preocupadas com nossas vitórias no mundo, com firmeza e persistência o que, aliás, já é uma evidência, mas convictas que nada será harmonioso se não conservarmos a particularidade intrínseca que é a maior força da mulher: O encanto natural, espontâneo, doce, desejável,  resistente à qualquer machismo incompreensível, atração verdadeira e maravilhosa, que vence obstáculos e ultrapassa empecilhos quase intransponíveis.

E irmanada a todas as mulheres do mundo  confraternizo-me pelo  nosso dia que deve ser comemorado diariamente,  com a fibra, coragem e valor de cada uma em particular, mas lembrando que será mais eficiente se estivermos unidas nos mesmos ideais.

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