Bárbara Bandeira Benevento 
Carioca,  psicóloga, solteira, 27 anos, trabalhou com deficientes visuais, é sobrinha-bisneta do poeta Manuel Bandeira.
Leia também seu blog, no endereço: <http://www.amorracional.blogger.com.br>.  Na foto, nossa colunista com Sacha.

Coluna 156

"Quando se é capaz de lutar por animais, também se é capaz de se  lutar por crianças ou idosos.
Não há bons ou maus combates, existe somente o horror ao sofrimento aplicado aos mais fracos, que não podem se defender".
Brigitte Bardot


"Tome partido. Neutralidade ajuda o opressor, nunca a vítima. Silêncio encoraja o torturador, nunca o torturado"

Elie Wiesel

Queridos leitores,

Hoje trago alguns dizeres para reflexão. Nesse carnaval vamos ser mais responsáveis? Por favor, não abandonem seus animais porque querem viajar a todo custo - eles precisam de nós, dos nossos cuidados, do nosso carinho.

Não pediram para serem adotados por vocês e abandonar animais é crime!!!

Pensem nisso e tenham compaixão pelo seu melhor amigo!

Trago também uma matéria sobre o ronronar dos nossos maravilhosos felinos que, além de lindos e carinhosos, ainda nos curam das nossas mazelas.

Sou a favor da libertação de todos os seres e não concordo que animais sejam adotados para algum fim, mesmo que o interesse em ser curado ou qualquer coisa do tipo porque, de alguma forma, estaremos usando o animal.

E se ele não suprir nossas expectativas? Vamos devolvê-lo ou jogá-lo na rua? Acho interessante a idéia de animais terapeutas, mas continuo pensando que estão sendo usados sem sabermos se estão gostando de fazer aquele trabalho.

Os animais deveriam ser livres, expressar sua personalidade naturalmente e deveríamos aceitá-los como eles são e não como gostaríamos que fossem: a nossa imagem e semelhança. Eles são como são e devemos respeitá-los assim!

Abraços e curtam o carnaval (para quem gosta) sempre pensando nos seus bichanos! Eles não sabem ficar sozinhos e MORREM!

 

Ronronterapia

Gatos têm poderes terapêuticos, aliviam o stress, a ansiedade e evitam até doenças cardíacas

por Verônica Mambrini

      Perseguidos em diferentes épocas e vítimas históricas de preconceito, os gatos estão ganhando absolvição por meio de um papel inesperado: o de terapeutas. Em seu recém-lançado livro " La Ronron Thérapie ", a jornalista francesa Véronique Aïache explica, devidamente ancorada por trabalhos científicos, como o convívio com um bichano pode melhorar a vida das pessoas. Ela relata, por exemplo, pesquisas como a do veterinário francês Jean-Yves Gauchet, que testou o poder do ronrom - o som emanado pelos gatos quando estão em repouso - em 250 voluntários, submetidos a uma gravação de 30 minutos do ruído de Rouky, o gato do veterinário. Ao fim do estudo, os participantes declararam sentir mais bem-estar, serenidade e uma facilidade maior para dormir. O poder tranquilizante dos felinos foi o porto seguro da gerente comercial Cris Sakuraba, 46 anos. "Não desmerecendo o medicamento, mas minha gatinha mudou minha vida", diz. Cris sofria de ansiedade, stress, depressão e agorafobia (medo de espaços abertos ou aglomerações), doenças que estavam minando sua qualidade de vida."Agora estou 95% curada dos problemas." A gatoterapeuta Marisa Paes afirma que é capaz de fazer até quem não gosta dos bichanos se beneficiar da presença deles. "Mesmo quem tem medo de gato me procura. Comigo como mediadora, a pessoa vai se desbloqueando", afirma.
      Os tratamentos terapêuticos envolvendo animais começaram a ser desenvolvidos no Brasil no começo da década de 50, pela psiquiatra Nise da Silveira. O tratamento foi uma alternativa com resultados palpáveis às terapêuticas agressivas, como lobotomia e eletrochoque. "Com o gato ronronando no colo, por exemplo, a pessoa desacelera, pois ocorre a mudança de frequência das ondas cerebrais do estado de alerta para o relaxamento", diz Hannelore Fuchs, doutora em psicologia e especialista na relação do ser humano com o animal. Faz sentido. A frequência do ronrom é entre 25 e 50 hertz, a mesma utilizadas na medicina esportiva para acelerar cicatrizações e recuperar lesões. No ano passado, a gigante de tecnologia Apple lançou em parceria com o veterinário Gauchet um aplicativo para iPhone que usa o ronrom para amenizar os efeitos que a diferença de fuso horário em viagens provoca. Um estudo de 2008 da Universidade de Minesota, nos Estados Unidos, mostrou que um bichano em casa reduz em até 30% o risco de ataque cardíaco, por ajudar a relaxar e aliviar o stress. Só  não pode ser alérgico a pelos.



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