COLUNA DE VÂNIA MOREIRA DINIZ

Nº 167 - 26/3/2015
(próxima: 06/4/2015)


          

Mulher fascinante e feminina

              O dia Internacional da mulher se passou como esperávamos com muita vibração, uma data que enobrece o ser humano, não só a nós mulheres como aos homens. E isso porque nos lembra que ninguém poderia jamais permanecer aceitando um tipo de comportamento que lembraria sempre em seus mínimos aspectos, exclusão, preconceito e maldade mesmo.
               A mulher foi à luta e o homem teve que compreender, pelo menos os mais elucidados, que uma parceira não é simplesmente uma pessoa que o acompanha, mas alguém com potencialidades imensas e de quem o mundo estava carente.
              Embora tenha nascido numa família que sempre enalteceu o papel feminino com pai e avô que admiravam e respeitavam as mulheres da família e todas em geral, tive oportunidade ainda pequena de ver alguém que, embora parente afastado, me decepcionou dolorosamente pela demonstração de agressividade, insensibilidade e truculência que deixou marcas profundas em minha alma.
              Poderia ter sido um ponto negativo em minha vida, mas ao contrário me deu mais vontade de lutar contra qualquer espécie de discriminação e permanecer o mais doce e sensível, na certeza de que só com bondade e compreensão venceríamos  as verdadeiras batalhas. Poderia ter enchido meu coração de dúvidas e incertezas,   todavia  uma força estranha e poderosa  me impulsionou a amar vigorosamente as pessoas e esperar realizar algo que fosse como um antídoto   em determinadas situações revelando o carinho e ternura transmitidos por nossos irmãos de caminhada.
              A batalha dos direitos das mulheres continua sempre, embora vez por outra percebamos uma sutil ironia masculina na comemoração de tão gigantesca data. Mas esses são uma minoria e por isso mesmo não nos preocupa.
              O Dia Internacional das Mulheres nasceu não para desafiar, muito pelo contrário, veio para que lembrássemos sempre de uma vitória que favoreceu a humanidade em geral. É claro que temos ainda muita luta pela frente, e a certeza que devemos ficar sempre alertas e conscientes. Não conseguimos tudo ainda. Em muitas oportunidades e dolorosamente vemos que a mulher em muitos aspectos sofre preconceitos incompreensíveis e por isso continuamos determinadas e, acreditando sempre nesse futuro promissor, em cada dia de nossas vidas.E já conseguimos a maior parte. Agora é só prosseguir com ética e sem fanatismos incongruentes.
              A luta está praticamente vencida e podemos comemorar, porém devemos nos lembrar que nada é mais importante além da libertação da mulher do que as características oriundas de nosso sexo. Ou seja, a feminilidade deve ser a principal arma com a qual nos defenderemos intrínseca e verdadeiramente. Sem esse fascínio, sedução no sentido lato da palavra, de nada adiantarão as vitórias conquistadas a duras e dolorosas batalhas porque se tornará impossível a concretização plena, misto de independência e feminilidade.
              Caminhemos sempre preocupadas com nossas conquistas na sociedade, com firmeza e persistência o que, aliás, já é uma evidência, mas convictas que nada será glorioso se não conservarmos a particularidade intrínseca que é a maior força da mulher: o encanto natural, espontâneo, doce, desejável, atração verdadeira e maravilhosa, que vence obstáculos e ultrapassa empecilhos quase intransponíveis.
              E irmanada à todas as mulheres do mundo  confraternizo- me pelo  nosso dia que passou mas que deve ser comemorado diariamente e pela fibra, coragem e valor de cada uma em particular. Unidas sempre venceremos!

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